Essa história não foi uma entrevista cedida, embora eu tenha solicitado, não deu tempo de fazer. Senti vontade de relatar minha visão do que acompanhei nesses últimos meses. Dizem que a vida tem ciclos, fases, degraus. Não sei muito bem sobre isso. Só sei que para mim, ela é uma constância. Assim foi, na Escola de Química e Alimentos da FURG. Lá, tinha um cara.  O verbo "TER", está no passado mesmo. Infelizmente. Murilo, é o nome dele.  As pessoas quando iam à Secretaria, repetiam o mesmo script: " O Murilo está aí?" "Cadê o Murilo?" "Oi, tudo bem, é só com o Murilo mesmo". Era isso todos os dias. E o Murilo?  Sempre sereno, solícito. E eu pensava com meus botões: "Um dia, quero chegar nesse nível de serenidade na vida".  Até que, comecei acompanhar um burburinho:  "O Murilo vai nos deixar".  "Ele vai embora, nas próximas semanas". De fato, uma pequena comoção rondou os corredores da Escola. Comecei a ver as pessoas ...

*Após nossa conversa, a Caroline, que é Enfermeira, fez um parto de emergência na calçada do Condomínio dela. Mas, essa é outra história. :) Quem conhece esse casal, que durante a Pandemia, andaram pelas ruas do Rio Grande, fazendo Serenatas, com o Projeto "Ame Mais Com Música"? Segue a história deles, com título e escrita feita pela própria Carolina Coutinho Vallejos. Diz ela, que se empolgou. Eu, não sei. O que vocês acham? ;) Divirtam -se. "Minha vida inteira minha mãe me incomodou pra fazer aulas de música, já que o meu pai trabalhava com isso e, a música sempre foi tão presente nas nossas vidas... mas eu sempre fui deixando pra lá e dizendo que não queria, que não me interessava... Quando eu tinha 17 anos, eu cismei que queria aprender a tocar um instrumento... e fui aprender violino, em uma escola bem perto da minha casa. Lá nessa escola, eu comecei a admirar um dos professores... achava ele um gato e eu vivia falando dele pra minha família e amigas... mas sempre a...