Um Olhar Para As Nossas Raízes

 

Raízes. Do latim radix ou radicis - raiz.

Fixo no solo. Fundamento. Base.

Vocês já viram árvores centenárias? 

Dessas enormes, tão altas que assustam, seus galhos grandes e suas raízes com metros de comprimento?

Levam anos e mais anos se desenvolvendo.

Sem um bom solo, nada disso é possível.

Raízes fortes, solo fértil. 

Quando penso em pessoas e trago isso como comparativo, existem aquelas que são as árvores e outras que são o solo.

As que são árvores, são aquelas que a medida que vão crescendo, vão se tornando mais fortes e trazem consigo os outros. Produzem os galhos, as folhas, os frutos.

As que são o solo, tornam a árvore firme, em pé, para que ela cresça e produza.

A árvore é fixa. O solo não. 

O solo é o que a alimenta. 

Mas ele virá pó, e o pó, bem, vocês sabem, é levado com o vento e se espalha por todos os lugares.

Ajudando a produzir outras árvores.

Que papel importante tem o solo e as árvores na vida humana.

Os dois trazem a continuidade.

Essa sim, necessita ser fixa e duradoura.

Projeto do Núcleo de Bibliotecas - SMED - Secretaria Municipal de Educação 

Coordenadora Rosane Machado

Integrantes: Leonardo Soldera, Luciana Balbela, Lúcia Pereira, Suelen Silveira, Vera Rabelo, Luana Medina e Willian Fagundes.

Um olhar para as nossas Raízes, é um projeto multidisciplinar, criado em 2023, que abrange a arquitetura, gastronomia, pontos turísticos, a colonização açoriana, africana e  indígena.

Levado às Escolas ele envolve o patrimônio histórico e mostra como a cidade de Rio Grande tem uma influência importante no Brasil.

Com contexto histórico ele é divido em blocos.

As professoras vão caracterizadas e através de slides é ensinado sobre cada cultura.

Cada uma, tem sua dose de música, o teatro, o contar histórias.

É feito exercícios de musicalização e os músicos do América Lusitana Trio, conduzem os alunos.

As escolas de ensino fundamental, até a 6° série tem a oportunidade de participarem desse projeto.

Por 10 horas semanais, os professores utilizam deste tempo para ensinarem as crianças.

A agenda de 2024 foi lotada e em 2025 não tem sido diferente.

Com apresentações açorianas, indígenas, africanas e do Rio Grande do Sul, eles levam alegria e conhecimento aos alunos.

No ano passado, durante uma apresentação em uma escola do Cassino, a turminha do 6° ano estava tão animada, que abriram mão do horário do recreio para ficar no evento.

Infelizmente o tempo é escasso.

As escolas ficam com expectativas para entrar na agenda do Projeto.

Com músicas de artistas da cidade, como Gilberto Oliveira e Luís Mauro Viana, é mostrado as crianças que a cultura da cidade do Rio Grande deve ser mantida e compartilhada, que ela é rica, e deve ser valorizada e vivida.

Imagens: Acervo da SMED.